8.01.2003

À PREGUIÇA

"Esse princípio traz uma certa inclinação pela fatalidade. A preguiça é uma estratégia fatal, e a fatalidade é uma estratégia da preguiça. É dela que tiro uma visão simultaneamente extremista e preguiçosa do mundo. Não mudarei, qualquer que seja o curso dos acontecimentos. Detesto a atividade agitada dos meus concidadãos, a iniciativa, a responsabilidade social, a ambição, a concorrência. São valores exógenos, urbanos, performáticos, pretensiosos. São qualidades industriais. A preguiça, quanto a ela, é uma energia natural." (Jean Baudrillard, in Cool Memories II)

Não sou muito de ter preguiça. Geralmente gosto de fazer muitas coisas e ficar parado por muito tempo, na maioria das vezes, me incomoda. Mas, tem certas épocas em que a gente sente saudade de fazer porra nenhuma, pensar em nada e sentir as horas passando. Pois é. A preguiça é muito boa.

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