11.15.2007

Sentado no banco da praça nublada, reconsiderou sete vezes e meia os seus pressupostos. Acreditou na descrença por 3 minutos e 49 segundos, e o mundo se lhe apareceu mudado. As coisas saindo do seu lugar, entrou numa confusão de nomeclaturas que jamais imaginou poder existir. Não se situava mais em si, no seu lugar e na sua vontade. Não conseguiu separar, dividir, organizar. Turvo como algo que não podia nomear.

Andava pra frente e desconfiava das direções. Passo a passo, reconfigurou suas mais estáveis noções.

Conversava com seu amigo. Ele conversava e escutava e dizia. O controle total é sempre já o descontrole.

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