Soprei as palavras sobre o papel
o pincel repuxou as dobras da consciência
esticou cada ruga
todas clareadas sob o dia azul.
Peguei os sons e espremi em passos
em gosto de gengibre e peixe cru
um pouco de sal
e longas tragadas
de coca-cola e Marlboro light.
As letras saíram felizes
intactas como o céu das noites de verão.
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