As impressões de poucas coisas
sobre o barulho de copos de vidros.
Percebi o quanto de mim existe no mundo. E penso estar contente. Andar pelas mesmas ruas não me oprime mais. Esparramo os pensamentos como em amplas poltronas confortáveis (ou redes) e deixo o corpo mover-se no automático. Viro as esquinas como viro as páginas do livro que releio pela milésima vez, e que só agora me apresenta seus signos completos. Penso andar na rua. Mas acho que a rua anda em mim.
Depois, uma coca-cola e um cigarro. Respiração e olhar. E volto pra casa como que esvaziado. Esperando pelas páginas físicas do próximo livro.
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