" Muitos
muitos dias há num dia só
porque as coisas mesmas
os compõem
com sua carne (ou ferro
que nome tenha essa
matéria-tempo
suja ou
não)
os compõem
nos silêncios aparentes ou grossos
como colchas de flanela
ou água vertiginosamente imóvel"
(Poema Sujo, Ferreira Gullar)
Voltando ao ínicio. Dando um nozinho, porque todo nó fecha, mas também pressupõe o novo (porque o movimento é inexorável, a não ser que se queira interrompê-lo, mas aqui a idéia é o extremo oposto). O nó é a possibilidade da novidade. Dia bonito e as cores sem filtro. Se as coisas sorriem, é desse jeito, bonito assim.
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