10.05.2006

A(s) hora(s) inteira(s)

O tato no céu
peixe escuro que ronda a mente de noite
Na noite de todos os dias inteiros
o pensamente perde o foco
perambula por todas as coisas que existem
e não
e chega em lugar algum.
Se no tempo que pára (paira?) por cinco
- ou seis -
horas
espera tudo por ser olhado vago
a memória me deixa acordado.
E - ainda bem - vive-se continuidade.
E não cortado nem metade.

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