4.11.2010

Um pensamento, no idioma em que ele se conceba mais cômodo.

Sem paciências sem paciências
Espremo fundo, mas não me saem palavras
- estarei emudecendo, de tanto falar?
Qualquer coisa me revela a inércia
O tempo passa, mas se esconde convulso atrás da cortina
Eu esquivo, traduzo, confundo sintaxes, origens e sentidos
- Uma palavra calma, por favor!
Não se deita e adormece
Já encontra-se sem território

saudades e pura abstração

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