12.27.2004

Parafraseando a tristeza


Um carro. Cinco assentos. Um ocupado.

Céu escuro. Noite azul e tão seca quanto a garganta. As luzes dos postes marcam a vista, traçando uma linha contínua que guia o caminho sobre as águas. Os segundos vão ficando para trás, empurrados pelos pneus. O asfalto parece combinar com os pensamentos.

O nada de sempre. Vazio que não se preenche. "A esperança de uma arma apontada para a sua cabeça".

1 comment:

Anonymous said...

vc voltou tb!
que bom!

ocorreu tudo bem com seu pai?

te encontro em Mauá?

um grande beijo!