7.28.2007

Dias internos com inclinação externa.

Passando pela porta da construção civil, ele conseguiu sentir as festas todas passando por dentro de sua cabeça.

E o barulho do mar batendo no revoar dos passarinhos, às 18h de uma tarde fria, era todo o verão dos anos anteriores.

Perguntou, por menos de um segundo, ao que tentou olhar o céu e ver a beleza das coisas: "a opacidade é propriedade do ser humano, ou o tempo coloca uma camada de poeira por sobre a visão?" Como uma catarata maldita, que deixa tudo desbotado.

Enfim, o referencial já está pronto desde quando? Voar ainda não foi liberado pra nós.

Continuou andando. Pensou no café de daqui a pouco e as letras no livro. O cigarro na mão o lembrava de estar vivo. E as pessoas dentro da sua cabeça: essas são as mais queridas.

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