7.20.2010

Desfolhando os dias, recalcando os minutos dentro de latas de cha, caixas de suco, tragadas de cigarro.

Hoje, como ontem, segue sempre num amanha tao comprido que se perdeu de vista desde que nasceu. Segue, segue, segue - e do que mais se trata? Mas ja isso nao lhe importa.

Espera, preenche e desfolha. Nem na pagina do livro e nem na letra do teclado. O ceticismo lhe corrompe a tranquilidade.

7.19.2010

Entre a inexatidao de ser etico e a impossibilidade de imaginar adiante. Certeza de logo estar em casa.
Resumo dos ultimos dias.

7.12.2010

Ah, como se tudo dependesse de mim. Ha que repetir, para nao se esquecer: "O mundo anda numa duracao tao exterior a mim quanto cada um que o habita". E se eu ando ou fico parado, que lhe importa? Sigo uma intuicao desse meu corpo que caminha conforme lhe dao espacos - ou muitas vezes, apenas as pequenas brechas, sugestoes de possibilidade.

Se tudo eh possibilidade de um corpo, prefiro que esteja esmorecido onde seja a sua casa.

7.01.2010

Des paysages que flottent
dans ma tête et ailleurs

浮かんで進んでる

Necesitaría un estornudo de buena voluntad
O quizás tres o cuatro

Même marchant
On s'arrète a chaque minute

景色を鑑賞最中
何も残ってないうちに

Não se termina jamais de escrever