5.27.2009

Fora das expectativas habituais, o hábito ainda não lhe saiu do corpo. Ele anda pelas ruas, mas sente nos seus póros a ausência de algo que ali não se encontra.
Estranhamente, apesar de todos os clichês do novo, sentia que quanto mais se movia, mais estagnado se encontrava.
Quase compulsivamente, buscava encaixar seu corpo e seu hábito na nova forma e no novo ar que lhes eram impostos. Talvez estivesse por demais acostumado a algo que lhe seria muito peculiar. Aquela alegria toda não pode ser achada em qualquer canto. Mas seria então aquele o canto que lhe aprazia: ali deveria estar, não importassem as condições.

Não via a hora de se mover novamente...

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