Da janela, umas nuvens escuras.
São 4, 5, 6, 7, 8 horas. O dia vai passando, e lá estão as nuvens escuras.
Preciso de um som, um barulho ensurdecedor.
Mas tenho apenas essas nuvens escuras. O ar é gelado, mais uma vez, e a pele trinca com as lufadas de vento.
À meia-noite, seguro a caneca de chá. Já não vejo mais as nuvens. A cidade se iluminou - mas não ficou bela.
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