Esse é um post completamente paranóico.
Não consigo parar de pensar nas minhas amídalas. Incrível. Eu fico horas analisando elas. Eu já tô melhor da doença, mas, agora, há dez minutos atrás, a minha amídala direita começou a doer. De novo! Porra! O fim de semana inteiro, a amídala esquerda doeu mais do que a direita, que doía, mas só um pouco. Então, um dia depois da dor - de ambas - passar, a direita resolve se manifestar. Que cu!
Amidalite é uma coisa muito ruim. E uma coisa que eu tenho a cada duas semanas. Hoje eu tava no Odeon e percebi que eu me lembro do Odeon sob a perspecitva da amidalite. Da última vez que eu fui lá, numa maratona, eu tava com ela - e todas as suas filhas: febre, dor de cabeça, dor no corpo, delírios. Então, passei a perceber um padrão na minha vida: de todos os lugares eu tenho uma lembrança sob a sensação da amidalite - eu lembro dos lugares com a sensação que eu tinha quando estava com essa merda lá. Entenderam? Então, não só os lugares, mas as músicas também. E as garotas com quem fico. Isso é incrível! E, quando não é a lembrança da amidalite em si, é da iminência de sua chegada.
Isso é surpreendente. Cheguei a conclusão que tenho uma vida paralela, concomitante àquela em que várias coisas acontecem. Nessa vida paralela, só há dois acontecimentos: amidalite e iminência da amidalite - ou, melhor dizendo, o início da percepção da dor na garganta.
Preciso arrancar as amídalas!
No comments:
Post a Comment